Quem me conhece sabe que não presto particularmente muita atenção ao panorama nacional, e é com alguma dificuldade que todos os anos consigo preencher todos os slots de um top 10. Mas este ano por acaso até foi fácil, houve uma quantidade apreciável de lançamentos de grande qualidade, e alguns desses fizeram parte com regularidade das minhas playlists.
Aqui ficam aqueles que para mim mais se destacaram e mais ouvi neste ano que esta quase a terminar.
1º - Inverno Eterno – Inverno Eterno
2º - Corpus Christii – Luciferian Frequencies
3º - We Are The Damned – Holy Beast
4º - EAK - Muzeak
5º - Omitir - Cotard
6º - Concealment - Phenakism
7º - Inthyflesh - Claustrofobia
8º - Atentado - Paradox
9º - Men Eater - Gold
10º - Hanged Ghost - Knowledge of the Ocult
Queria só referir que apesar de apenas estarem presentes na lista lançamentos de metal, isto é um top geral, apenas não calhou aparecer um álbum de outro género que achasse que superasse algum destes.
Bem sei que isto tem andado morto, mas a inspiração não tem sido muita, e então optei pelo hiatus, agora de volta à vida normal, pode ser que se recupere a vontade. Fica aqui as minhas últimas compras, este Verão não foi muito produtivo, muito por culpa da época de concertos que se aproxima. Fica a faltar o Heritage que ainda não me chegou às mãos e começo a ficar impaciente.
Wolves in the Throne Room - Malevolent Grain
Wolves in the Throne Room - Black Cascade
Wolves in the Throne Room - Celestial Lineage
Opeth - The Devil's Orchard - Live ate Rock Hard Festival 2009
Isis - The Red Sea
Emperor - Prometheus The Discipline of Fire & Demise
Os Wolves in the Throne Room, vão lançar um álbum já este mês, e para mim é dos mais aguardados do ano. Não escondo a ninguém que sou cada vez mais fã desta banda, e a nova música só me fez ainda crescer mais água na boca, se os últimos tempos não teem corrido bem, este cd vai servir de escape à realidade, com certeza. Para já só à conta da música já fiz o pre-order e mal posso esperar para ouvir tudo a alto e bom som na aparelhagem, recusando ouvir qualquer tipo de leak, vai ser à maneira antiga!
De volta às minhas pseudo reviews, já tinha duas em atraso, e nunca mais arranjo tempo para partilhar umas opiniões sobre alguns cds que vão saindo...
Os Karma to burn, desde que se voltaram a reunir, já devem ter passado por cá umas três vezes, o certo é que falhei as duas primeiras, e finalmente à terceira foi mesmo de vez.
O inicio da noite coube aos The Yardgards, banda portuguesa, que anda algures entre o grunge e o stoner rock. Era visível na cara dos seus elementos alguma tristeza pelo facto de estarem a actuar para quinze, no máximo vinte pessoas. Não sei se foi por isso, mas o certo é que tiveram uma prestação muito morna, sem conseguir contagiar os presentes. As suas composições soam demasiado a Soundgarden e até mesmo a QOTSA, o que torna as coisas difíceis, fica-se sempre com a sensação de que já ouvimos aquilo vezes nalgum disco.
Já com um atraso considerável, se calhar numa tentativa de que aparecesse mais pessoal, entraram em cena os Karma to Burn, com uma plateia mais composta, mas mesmo assim injusta em número tendo em atenção a qualidade da banda. Nada disso afectou a postura da banda, que assinalou uma actuação poderosa, algo que me apanhou de surpresa. A energia transmitida pela banda e a entrega que deram em cada um dos temas, foi simplesmente de louvar. Todos os elementos estiveram bem, mas há que destacar o baterista, às tantas quase desliguei do resto e fiquei hipnotizado com a mestria que o senhor aplicava ao kit.
A actuação foi baseada especialmente nos dois últimos registos, mas sem esquecer o fundo de catalogo, especialmente a sua obra prima Almost Heathen.
Há que fazer uma menção honrosa ao público, que apesar de pouco, fizeram crer que se estava numa sala completamente completamente cheia, e isso era bem visível nos elementos da banda que se mostram muito surpreendidos com a reacção das pessoas.
Se cá voltarem, de certeza que lá vou, e quem ler esta review, também deveria fazer o mesmo, porque são concertos destes que nos fazem sentir que todos os euros foram bem gastos.
Ps: pela primeira vez acho que as fotos nem ficaram muito más...
Pensava que o yourscenesucks já não existia, e hoje ao vaguear por um forum, descobrir que para além de ainda estar activo, também tem novos perfis. Finalmente ao longo destes anos todos criaram um, com o qual eu mais ou menos me identifico, o post rocker, não que eu oiça muito o género nos ultimos tempos, mas a descrição é praticamente a minha, só falta a franja e a tatuagem, que não vou adquirir ahahah. Acho mesmo muita piada ao site, que representa bem todos os clichés das tribos mais ou menos underground.
Não sou o maior fã de música electrónica, mas este senhor vale mesmo apena ouvir. O ebay tem destas coisas, packs de 6 cds a preços surreais, e eu que nem tinha planeado adquirir nada por agora, fui incapaz de me conter perante um preço daqueles. É bom, assim ainda fico com uma colecção mais abrangente em termos de estilos, sendo que esta meia dúzia são os primeiros de pura electrónica.
A fotografia não é nenhum passatempo, mas de vez enquanto apanha-se coisas engraçadas. Esta é uma delas, quando andava a passear de noite em Veneza, apanhei este sítio, parecia um local de culto ou algum ritual, e ficou assim registado. Pode não ter qualidade mas eu adoro-a!
Depois de uma primeira parte de desabafos, porque entendi que estes problemas devam ser expostos, para que possívelmente alguém abra os olhos, vai se agora ao que interessa e à razão para que me desloquei lá e fiz estes sacrificios todos. Não me vou alongar muito para não tornar a leitura cansativa.
4.1 - Primeiro dia
Chegado ao recinto depois de muito desespero, dirigi-me ao palco edp para ver um pouco de The Glockenwise, já que a rádio Radar lhes faz tanta publicidade, tinha alguma curiosidade, mas rapidamente fiquei desiludido, pois se os Hives já são cópias de cópias, esta banda nem se fala, já não há paciência para estas bandas de garage rock.
Dirigi-me então ao palco principal, para ver uma banda que é portadora daqueles hypes estranhos que só em Portugal acontecem, os The Walkmen, revelaram-se então um valente bocejo, pois todas as músicas me pareceram iguais.
Chegadas as 21 horas, eis que se chega ao momento mais esperado da tarde/noite, os Tame Impala iam entrar em palco, são australianos e usam e abusam de delays, phasers, juntando-se o facto, de actuarem ao pôr do Sol, conseguiram criar um ambiente psicadélico incrível. Não faltaram momentos altos, como por exemplo em Solitude is Bliss, What won't Your Make up Your Mind? e Expectation, foram de facto irrepreensíveis e sem dúvida a actuação do dia.
Saltinho à tenda electrónica, pois aconselharam-me que Nicolas Jaar, poderia ser do meu interesse, e realmente foi uma grande surpresa, dub, minimal, e até acid jazz, foram a receita para me render.
Os próximos a seguirem foram os El Guincho, que apesar de terem uma música que me fica imenso no ouvido, tornam-se bastante aborrecidos para se ouvir em casa, ao vivo fica-se um pouco com melhor impressão, mas acho que por problemas técnicos, a actuação ficou sem o impacto que deveria ter.
Já actuação dos Beirut tinha começado, quando cheguei, são engraçados para se ouvir em determinadas alturas, mas ao vivo, soa um bocado mal, por vez julguei estar a ver a fanfarra da terrinha, o som pareceu-me desequilibrado, e mais não sei, que não fiquei com vontade de terminar e fui jantar.
Enquanto os cabeças de cartaz não começavam, mais uma investida flash para ir espreitar a Lykki Li, mais um flop.
Não que os fosse ver de propósito outra vez, mas tinha alguma curiosidade de voltar a ver Artic Monkeys, três discos depois, e outros tantos concertos por cá, após a estreia a que assisti no Paradise Garage, tinha um bocado curiosidade de ver a evolução desta banda. Deram um concerto competente, usando as suas armas, e safaram-se bem, apesar de momentos mais aborrecidos, claro que os momentos altos foram sem margem para dúvidas a melhor parte e as músicas que tiveram mais impacto.
4.2 Segundo dia
Apesar dos cabeças de cartaz serem algo de meter inveja a qualquer festival, a verdade é que o resto das bandas dava um pouco a sensação que foram ali metidas para encher chouriços, e o outro ponto de interesse seria ver o génio da música portuguesa Rodrigo Leão.
Começou-se as hostilidades com um concerto muito fraquito de uma tipica banda americana radio friendly os L.A..
Muita curiosidade havia para ver o Rodrigo Leão, e não era para mais, ia ver a mente brilhante por de trás da primeira fase dos Madredeus. A solo, adoro a parte instrumental, mas quando mete voz, fico um pouco de pé atrás, e isso voltou-se a confirmar ali. Resumindo apesar de não ter sido excepcional deu para entreter. B-fachada, simplesmente mau, a voz entrou directamente para o top ten das coisas que mais detesto na música. The Legendary Tiger Man, serviu para acompanhar as longas filas em busca de comida, blues competente mas que não me encanta.
Após corrida lá para frente, e passado alguns momentos de ansiedade, eis que os Portishead entram em palco, não sabia bem o que esperar, mas o certo é que fui surpreendido pela positiva, e assinalaram uma das prestações do festival, a voz da Beth, soa ainda mais emotiva e profunda ao vivo, é mesmo qualquer coisa de espectacular, a parte musical também esteve ao nível da voz, e desfilaram praticamente todas as suas melhores canção, se bem que para mim podiam tocar o Third todo, e souberam provocar uma viagem alucinante. Triste foi verificar, que a maior parte das pessoas que se afirma fã de Portishead, apenas conheça a Glory Box, já que a empatia entre o público e banda apenas se verificou aí e nos restantes temas do Dummy. Fiquei fascinado também com as imagens que passaram durante o concerto, que maravilha, foi como que ver o concerto de outra perspectiva.
De seguida, subiu ao palco a única banda que foi capaz de superar e em muito a actuação dos Portishead. Os Arcade Fire, são realmente uma máquina de palco, verdadeiros artistas, não são daquelas bandas que apesar de o publico estar completamente eufórico, actuam em velocidade de cruzeiro. A energia e a entrega, é de facto fascinante, e mesmo com alguns problemas técnicos, devido à deficiente mistura e equilíbrio dos instrumentos em palco, souberam dar uma actuação com uma potência de fazer corar qualquer banda de metal extremo "bué mauzão". O set constituiu-se por um desfilar de exitos da banda, com grande enfoque nos temas de Funeral (não esperava tantos, mas ainda bem) e em The Suburbs o novo álbum, músicas como Wake Up, Rebellions ( Lies), Ready to Start e The Suburbs ficaram monstruosas ao vivo, e ainda a ajudar o facto do público saber as letras de trás para a frente. O facto de os músicos andarem sempre a trocar de lugares quanto aos instrumentos, é outro ponto de interesse, e revela uma grande sincronização entre todos os elementos. De referir também a componente cénica, com uns bons videos em projecção. Não sei bem que dizer mais, todas as palavras me parecem insignificantes para descrever o que presenciei ali, vai de entrada directa para o meu top de concertos.
4.3 - Terceiro dia
Tirando o primeiro dia que foi equilibrado, este terceiro sofreu do mesmo problema do segundo, um cartaz com um único ponto de interesse os cabeças de cartaz. Tornou-se mais uma vez difícil saber o que ver, já que praticamente não fazia questão de ver nada.
Comecei por X-wife, são engraçados, dá para bater o pé e mais nada. Os Paus, provaram mais uma vez porque os detesto, cópia de Battles mas mesmo descarada, e ainda outro ponto negativo, as vozes, aqueles cânticos faziam dores de cabeça e abalei dali. Brandon Flowers, gosto do primeiro álbum de The Killers, então fui ver o que este senhor era capaz de fazer a solo, constatei que nada se parece com a sua banda, e é um desfilar de rock para rádios, e dei por mim a bocejar. Junip, para além dos Strokes, eram a outra banda que conhecia relativamente bem, e ao vivo revelaram-se uma boa surpresa, mais uma vez deu para viajar, ao som do seu post-rock com a voz muito boa de José Gonzalez, o qual fico à espera de uma actuação em nome próprio. Ian Brown, vocalista do Stone Roses, e mais nada, vi de longe, mas do que me apercebi foi muito mau. The Vaccines, apenas conhecia os singles, são agradáveis de ouvir até à quarta ou quinta música, e depois fartam pois sofrem do síndrome de "Eu quero ter uma banda como os Joy Division".
Chegados ao fim da noite, o cansaço e a paciência já não era muita, mas teria de se fazer um esforço para ver uma das minhas bandas favoritas, os The Strokes, não fazem nada de novo, mas o certo é que quando as coisas são bem feitas vale apena ouvir, e é o que se passa com eles, qualquer música tem potencial de ser single. Após ter tido a infelicidade de escolher um mau local para se começar o concerto, vi-me obrigado a voltar para trás, o que retirou um bocado de impacto. Apesar de a actuação ter sido competente, e o set ter sido bom, faltou qualquer coisa que à cinco anos atrás não faltou. A actuação acabou por saber a pouco apesar das dezassete ou dezoito músicas tocadas e nem um encore teve. Espero voltar a vê-los mas num recinto fechado, eles merecem outro tipo de ambiente.
Por onde começar? Nem sei, apesar dos bons concertos, a vontade de lá voltar é muito pouca, foram mais os aspectos negativos e do que os positivos.
Capitulo 1 - Transportes
Ao ler e ouvir, os apelos da Música no Coração aos festivaleiros para se deslocarem ao recinto através de transportes públicos, pensava eu que tinha uma boa rede disponível, então optei por ir no primeiro dia assim, assim que chego à estação de Coina, deparo-me com apenas um autocarro, para centenas de pessoas, e apenas um por hora! Simplesmente ridículo! Por sorte consegui entrar no primeiro que vi, mas fiquei com imensa pena das pessoas, que tiveram de ficar a esperar. De seguida mais uma aventura, a primeira metade da viagem correu bem, mas quando se chegou à outra parte, nem vos digo nada, quase duas horas para percorrer uns míseros seis km, e a juntar à festa, num autocarro atafulhado de gente, o senhor motorista teve a gentileza de desligar o ar condicionado, tornando-se um forno.
A segunda parte deste capitulo, é a vinda, confiando eu no bom senso da organização, julguei que haveria autocarros para Coina com regularidade, nem que fosse um por hora! Quando me deparo com a informação que só haveria às quatro horas da madrugada, ou seja foram quase duas horas de espera, referindo também que de pontualidade não tiveram nada... Posto isto, nem mais uma vez que ponho lá os pés de transportes públicos.
Capitulo 2 - Recinto
Já ia mais ou menos preparado para uma coisa tipo Sudoeste (sim eu já lá fui), mas para meu espanto, ainda é pior, mas mesmo mau, nunca tinha pisado um recinto em que o chão era constituído por areia de praia quase, o que tornava a deslocação entre palcos penosa, e ao fim do dia valiam uma valente dor de pernas.
Alguém falou em pó? Pensava, pois a composição do ar deixava de ser oxigénio, azoto, dióxido de carbono e outros gases, apenas, mas juntando à equação química o elemento pó. Quando li, que haveria melhorias no recinto, e baseado no que me tinham contado, pensei que este problema, apesar de naquele recinto ser impossível erradicar, pensei que ao menos estivesse controlado, ou seja mais uma extrema falta de consideração por parte da organização, que visivelmente se estão a "cagar" para as condições, preocupando-se apenas em encher os bolsos.
A planeza do recinto, também não abona em favor do festival, não sei se por estar mal habituado ao anfiteatro natural do Paredes de Coura, mas o certo é que no ano passado no Vagos realizado num campo de futebol, o palco estava sempre bem visível.
Os preços praticados no local eram normais para um festival, mas ouvi uma história que me deixou pasmado, no pseudo mercado do campismo, um garrafão de água custava cinco euros! Isso mesmo, a água quase ao mesmo preço do gasóleo, enfim...
Resumindo tenho saudades do tempo em que era feito em Sacavém, não havia pó, toda a gente via bem, e acima de tudo havia transportes decentes...
Capitulo 3 - Falta de civismo
É certo que um festival não é um jantar de gala, mas se as pessoas tivessem mais respeito umas pelas outras, era bem melhor. Ver concertos ao lado de espanhóis, é praticamente impossível, pois se a música está muito alta, eles não se vêem com meias medidas e tratam de passar o concerto a falar o mais alto possível, mas não é só daqui, já tive a oportunidade de experimentar isto em muitos concertos.
Outra lamentação, é facto de tudo o que fosse limite do recinto servir de casa de banho para o comum dos mortais sacar da pila e urinar ali ao pé de toda a gente, é certo que as casas de banho eram poucas, mas um pouco de respeito por quem estava à volta não era mal pensado, digo isto principalmente, porque durante o concerto de Strokes, numa zona cheia de gente a curtir o concerto, de repente um engraçadinho lembrou-se de mijar junto das chapas, e quando se deu por isso já era uma multidão, enquanto os seguranças assistiam pacatamente e até se riam, já para não falar do odor, que me obrigou a mudar de local.
Porque nem só de música se vive, às vezes também se lê, e para esta época vazia e sem emoção do ano, nada melhor para fugir aos dias quentes.
Apesar de infelizmente não ser um hábito que tenha, ando a tentar ler mais, e estabeleci uma meta para estas férias, esperando com isso que mude os meus maus hábitos de leitura durante o ano.
Nesta rubrica vou mostrando o que se vai lendo por estas bandas, criticas não vão haver, que se para concertos e cds já não tenho muito jeito, quanto mais para livros, mas quem sabe um dia me arrisque, mas garanto que nõs próximos tempo pelo menos não.
Este já foi, é pequeno e tal, mas nada melhor para aquecer que um pequeno clássico do meu autor favorito Franz Kafka, Carta ao Pai.
E agora agora segue-se o Trainspotting de Irvine Welsh, sem nunca dispensar uma boa banda sonora, na aparelhagem com Sunn O))) e Blut Aus Nord.
Mais uma completa, é certo que faltam dois registos, que foram lançados sobre outro nome, portanto não contam, mas se um dia os achar faço questão de os adquirir.
Os Trap Them cada vez mais fazem parte das minhas bandas favoritas, têm vindo a crescer de álbum para álbum e por este andar vão ainda chegar longe. Apesar de terem ainda poucos anos de vida, já têm bastantes lançamentos e a prova está aqui.
São uma das bandas que mais quero ver e ouvir ao vivo, e infelizmente ainda não passaram cá pelo canto.